Muitos são os nomes que merecem destaque neste novo campeão americano, mas sem dúvida o que se destaca entre eles é o treinador “Verdao”, Abel Ferrara. Não só para transferir o São Paulo para a segunda Libertadores da história, mas também pelo que isso significa para suas estatísticas pessoais e a seção de dados estranhos.
Apenas três treinadores não americanos – pelo menos europeus – lideraram as seleções que acabaram conquistando o título mais importante do continente. Dois portugueses, e o que é notável é que conseguiram suceder nas duas últimas versões: Jorge Jesus, no comando do Flamengo no ano passado, e agora Abel Ferreira pelo Palmeiras.
Dois buracos no extremo
E para ter um terreno mais comum, você tem que pensar em como eles fizeram isso na final. Se o time comandado pelo veterano Jesus na última edição trocasse de placar nos segundos finais – dois gols de Barbosa em 89 e 93 minutos para voltar ao Rio – agora o time comandado pelo jovem Ferrera venceria no Santos com o gol de Brenno Lopez aos sete minutos.
Desta forma, o treinador deste campeão junta o seu nome a esta pequena lista composta pelo seu compatriota Jorge Jes خ s e pelo croata Mirko Josic, que em 1991 levou o chileno Colo Colo ao título.
Ferreira, que tem 42 anos e uma carreira limitada como jogador de futebol, nunca saiu de Portugal, só está sentado no banco desde 2013. Os primeiros passos foram dados no Sporting B, onde saltou para o Sporting de Braga Lee B e então na primeira equipe.) Para ir depois ao PAOK grego.
Depois de um ano lá, o Palmeiras confiava nele para substituí-lo no banco de suplentes além de Vanderlei Luxemburgo, ex-Real Madrid, e da Seleção Brasileira, que aliás também podia se sentir o herói ao liderar a equipe nas primeiras partidas desta competição.
Depois deste “campeão americano”, Ferreira já está de olho na próxima Copa do Mundo de Clubes, onde será medido pelo título com o Bayern de Munique, dadas as expectativas.