Colabore avançando
Em 2017, a dupla escolheu Sherbrooke para se juntar a uma equipe da University of New South Wales, na Austrália, para investigar cálculos quantitativos em temperaturas anteriormente não alcançadas. Pesquisadores no Japão também contribuíram para essa descoberta.
O conhecimento do Sr. Pioro-Ladrière e do Sr. Camirand Lemyre em relação à tecnologia de microímãs, que possibilita o controle dos qubits rotacionais, associado ao conhecimento da equipe de Andrew Dzurak na Austrália, que projeta por sua vez “high- spin qubits de qualidade, o que lhes permitirá configurar este processador.
“Isso não é muito comum na sociedade”, diz Michel Buro-Ladriere, que lembra como era acirrada a competição nessa corrida pelo computador quântico global.
“O que é normal em nosso campo é ver grupos teóricos combinados com grupos experimentais. Aqui, somos dois grupos experimentais, geralmente em competição, optamos por combinar nossas forças para desenvolver pesquisas. É uma colaboração muito frutífera que não acabou Precisamos de mais disciplina para fazer as coisas andarem. “Mais rápido”, pensa ele.
Agora com seu doutorado em física, Julian Cameran Lemery afirma que fundou, há um ano, a empresa Nord quantique em Sherbrooke, o que lhe permite colaborar nas pesquisas de Pioro-Ladrière.
“Estamos trabalhando em tecnologias quânticas que complementam o que já foi realizado na minha tese”, explica.
“O interessante é que a computação quântica deixou de ser apenas uma ciência, passou a ser uma tecnologia. Existem empresas em todo o mundo que conseguiram realizar cálculos que nenhum computador na terra pode fazer hoje. Ele conclui que o sonho se torna realidade pequeno.”