Três empresas portuguesas na missão espacial europeia Hera

de Zadij Baloyan | Publicado em 29/09/2020 às 12h19 | Atualizado em 15/10/2020 23:20

A 15 de setembro, a Agência Espacial Europeia (ESA) celebrou um contrato no valor de 129,4 milhões de euros para o projeto “HERA” previsto para 2024 que visa estudar o sequestro de asteróides que possam representar um risco de colisão com a Terra.

Assim, esta organização europeia enviou a primeira sonda da história para realizar um “encontro” com um sistema de asteróides.

O Hera está sendo implementado com o objetivo de contribuir com AIDA (Asteroid Impact Assessment and Deflection), uma iniciativa internacional de defesa planetária entre cientistas europeus e americanos.

A sonda europeia Hera voará para Didymus, um sistema próximo à Terra, para examinar o impacto posterior de outra sonda dos Estados Unidos por seis meses: Demorphus, uma lua orbitando um asteróide. Este experimento irá coletar dados com os quais os cientistas irão entender melhor a composição e estrutura deste tipo de objeto rochoso que é um asteróide do sistema solar.

Quanto a Portugal, O seu contributo para esta missão espacial ascende a € 2,8 milhões, através de três empresas: GMV, Efacec e Synopsis Planet. A par de empresas romenas, Portugal vai participar no desenvolvimento do altímetro laser que irá fornecer informação importante sobre as funções de navegação autónoma. Os dados coletados serão usados ​​para obter uma tecnologia de deflexão de asteróides que permitiria, em caso de choque, ter um impacto negativo na Terra.

“Já estamos a obter um retorno deste investimento”, afirmou a Agência Espacial Portuguesa em comunicado, insistindo que a segurança espacial é uma das suas “áreas de actuação”.

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