Na sequência da saída de Moçambique do Campeonato Africano das Nações de 2021, a federação não hesitou em expulsar Luís Gonçalves. Uma aula que o técnico português ainda tem dificuldade em compreender.
Luís Gonçalves continua cético quanto à demissão do chefe da comissão técnica de Moçambique pela Federação de Moçambique. A selecção não conseguiu se qualificar para o Campeonato Africano das Nações, ao perder por 1-0 com Cabo Verde na sexta e última jornada do Grupo F, na terça-feira. A federação justificou a saída dos portugueses por não atingir o objetivo principal, que é liderar a equipa. Mambas para CAN-2021.
Esta decisão precipitada deixa Luís Gonçalves em total incompreensão. A meta traçada em seu contrato vai muito além da qualificação para a Copa das Nações Africanas de 2021. “Não foi só essa meta, mas também a qualificação para o Mundial do Catar. Acredito no projeto em que lancei muitos jovens, como Jenny Katamo, Camo Camo, Maestro e outros, face a tantas adversidades. ”Disse agora o antigo treinador moçambicano.
Luís Gonçalves explicou que a surpresa é ainda maior, pois não assumiu apenas as funções de treinador. “Havia todo um espaço de intervenção, como responsabilidade pelo desenvolvimento do futebol moçambicano. Sairei com a consciência tranquila e foi uma honra representar a equipa do país em que nasci”.