O presidente da CIP afirmou hoje que não se está causar nenhum ‘tsunami’ a nível de alterações às relações laborais e que a proposta do Governo sobre o tema foi bem aceite pela confederação.
O documento apresentado pelo Governo em sede de concertação social prevê a alteração do conceito de despedimento por justa causa e o alargamento do despedimento por inadaptação, introduzindo a possibilidade de o trabalhador ser despedido por não cumprir os seus objetivos ou ser menos produtivo.
Segundo o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, porém, as políticas ativas de emprego e as alterações à legislação de trabalho são apenas duas áreas de um quadro mais abrangente que compõe o acordo para a competitividade e o emprego, estando-se «no bom caminho, embora falte tudo o resto porque o acordo deve ser mais ambicioso».
LE com Lusa